«Ah, sim. "Se fosse Deus parava o sol sobre Lisboa", escreveu Fernando Assis Pacheco num poema tonto de luz (a tão citada luz sempre imprevista). De acordo, mas uma cidade de caprichos como esta nunca o sol a pode iluminar por igual. Tem de se lhe afeiçoar aos contornos e aos instintos desordenados, à sua placidez aqui, ao burburinho dos bairros velhos acolá, e é com esses desvelos que ele lhe dá cor singular.»
José Cardoso Pires, Lisboa Livro de Bordo
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